A política de cooperação para o desenvolvimento é um vetor-chave da política externa portuguesa. Assenta num consenso nacional alargado entre as principais forças políticas e a sociedade civil, tendo como objetivo a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável dos países parceiros, num contexto de respeito pelos Direitos Humanos, pela democracia e pelo Estado de direito.

A cooperação deve ser entendida como um investimento e não uma despesa, como desenvolvimento e não ajuda, que deve complementar e reforçar outras vertentes da política externa, nomeadamente a diplomacia económica e a ação cultural externa, com vantagens mútuas.

camoesCabe ao Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. a direção em estreita articulação com os princípios e diretrizes da política externa nacional, a coordenação e a supervisão das atividades de cooperação para o desenvolvimento e assegurar a representação e a participação do Estado português nas atividades das organizações internacionais relacionadas com a cooperação e a ajuda pública ao desenvolvimento.

O Camões, I. P. promove, financia, cofinancia e também executa dezenas de programas e projetos em vários países parceiros, com enfoque nos PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste, em diversas áreas. Estas intervenções resultam das prioridades e mais-valias da cooperação portuguesa, respondendo às estratégias definidas pelos parceiros.

Conforme as boas práticas internacionais, a identificação dos projetos e a sua formulação assegura que se apoiará um projeto relevante e consistente com as políticas do parceiro e os problemas a resolver, que a intervenção delineada será viável, produzindo benefícios, e que é gerida eficazmente.

  • Partilhe